sábado, 26 de maio de 2012

A Respeito dos Anéis

O Senhor dos Anéis começou a ser escrito sem o anel, isso por que após a publicação de O Hobbit seus leitores pediram novas informações sobre a raça diminuta. Tolkien queria escrever sobre algo mais grandioso, porém seu editor não queria algo muito diferente da primeira aventura. Inicialmente Bilbo deveria ir em busca de novos tesouros, no entanto isso não agradava seu autor que pretendia trabalhar nas lendas de seus Dias Antigos. Então Tolkien começou a pensar no anel. Esse anel vêm da lenda nórdica de Andvari, um tema também explorado pelo compositor alemão Richard Wagner.  Segundo a biografia escrita por John Carpenter, Tolkien rascunhou: "fazer da devolução do anel um motivo".

A história modificou-se bruscamente fazendo com que o anel de O Hobbit se tornasse o Um Anel. Ele confere grandes poderes, mas a um grande preço, pois agora ele possuía o mal dentro de si, como em inúmeras outras lendas, inclusive uma judaica em que Salomão aprisionava demônios. Assim Tolkien explicou a maldade do anel: ele contém a força de um inimigo que pode ser derrotado com a destruição do anel. Esse adversário aparece em outro ponto do primeiro livro. "Ele é um inimigo acima dos poderes de todos os anões juntos, se eles pudessem ser reunidos de novo". Disse Gandalf, a respeito do Necromante.

Os anéis de poder

O Um Anel não é o único, embora seja o mais poderoso. Os anéis foram feitos pelos Noldor graças aos ensinamentos de Sauron disfarçado. Muitos foram criados, mas a maioria deles não fosse de grande utilidade. Porém os Anéis de Poder sim. Eles são vinte. Três, sete, nove e Um. Os três pertencem aos elfos e nunca foram tocados pelo Senhor do Escuro. Os sete foram dados aos anões, mas três Sauron recuperou e os outros foram consumidos pelos dragões. Os nove foram dados aos homens que se tornaram os espectros do Anel. E, finalmente, o Um foi criado por Sauron nas fendas da perdição. Todos eles tinham por objetivo reter o tempo.


Nenhum comentário: